O cigarro afeta negativamente a recuperação do plexo braquial e dos nervos periféricos por vários mecanismos:
• Vasoconstrição e Hipóxia Tecidual: A nicotina e o monóxido de carbono reduzem o fluxo sanguíneo e a oxigenação dos tecidos, prejudicando a cicatrização nervosa.
• Inflamação e Fibrose: O cigarro aumenta a resposta inflamatória e a deposição de colágeno anômalo, levando à fibrose perineural, que pode dificultar a regeneração axonal.
• Neurotoxicidade Direta: Componentes do cigarro podem induzir dano oxidativo aos neurônios e células de Schwann, reduzindo a capacidade de remielinização.
• Maior Risco de Infecção: O tabagismo compromete o sistema imunológico, aumentando o risco de infecções pós-operatórias, o que pode retardar a recuperação.
O cigarro impacta diretamente a regeneração do plexo braquial e dos nervos periféricos, seja por efeitos vasculares, inflamatórios, neurotóxicos ou metabólicos.
Para otimizar a recuperação, recomenda-se evitar o tabagismo antes e após a cirurgia ou qualquer tratamento para lesão do plexo braquial e dos nervos periféricos.
O Dr. Luciano Foroni é Neurocirurgião, Especialista em Cirurgia de Nervos Periféricos e Plexo Braquial em São Paulo.
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